Tudo nos falta quando faltamos a nós próprios.
(pág. 55, Ed. Martin Claret, 2006)
Leio algum poeta antigo, e é como se estivesse lendo o meu próprio coração.
(pág. 87)
Ah, se eu fosse um maluco, poderia jogar a culpa no tempo, em outra pessoa, num projeto fracassado, e assim o peso insuportável da minha dor poderia ser dividido. Que desgraçado sou: sei perfeitamente que sou o único culpado... Não exatamente culpado, mas é em mim que está a fonte de todos os meus males, como outrora a fonte de toda a minha felicidade.
(pág. 84)
Esses tolos não vêem que a posição não tem a mínima importância, porque aquele mesmo que ocupa o primeiro lugar raramente desempenha o principal papel! Quantos reis são governados pelo seu ministro e quantos ministros são governados pelo seu secretário! Quem é então o primeiro? Ao que me parece, aquele que, vendo mais longe do que todos nós, é bastante poderoso ou bastante astuto para dirigir as nossas faculdades e as nossas paixões no sentido da realização dos seus planos.
(pág. 65)
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